Mediunidade, um ensaio clínico

Autor: Nubor Orlando Facure
O médico está habituado a atender seus pacientes iniciando pela história clínica.
Identifica inicialmente os dados pessoais. Em seguida, procura saber como começou a doença, como ela progrediu, quais os sintomas atuais, em que ocasiões e em quais pessoas é mais frequente.
Foi com esse método que escrevi o texto do livro Mediunidade, um ensaio clínico.
– Como se comporta o fenômeno mediúnico na criança e no idoso?
– Ha diferenças desse fenômeno entre a mulher e o homem?
– Se analisarmos os gêmeos, os fenômenos mediúnicos terão semelhanças entre eles?
– Ha relação entre mediunidade e doença mental?
– É possível separar claramente um médium de um psicótico?
Allan Kardec nos ensina que a mediunidade ocorre através do cérebro do médium.
Então podemos perguntar:
– Que áreas do cérebro participam?
– Qual o mecanismo fisiológico que o cérebro desenvolve para produzir uma psicografia ou revelar pela clarividência o cenário que o médium vê no plano espiritual?
Desenvolvemos nesse livro a noção de Corpo Mental como equivalente ao Perispírito descrito na Doutrina Espírita.
Ele é responsável pelo contato e atuação do Espírito sobre o corpo físico.
Do ponto de vista clínico um médico pode estudar algumas situações onde esse Corpo Mental se manifesta.
Nos traumatismos onde um braço ou uma perna sofrem amputações aparece em alguns casos o chamado membro fantasma.
É frequente, até mesmo em crianças, um desdobramento desse corpo mental quando ele transita fora do corpo físico. São as chamadas experiências fora do corpo.
Nos chamados sonhos lúcidos o indivíduo circula num plano extra físico interagindo e atuando nessa outra dimensão.
Nas experiências de quase morte há relatos de vivências fora do corpo.
Indivíduos submetidos a hipnose podem ser deslocados para ambientes fora do seu corpo.
Hipnotizados podem confirmar dois arquivos de memória: Um no corpo físico, outro no corpo mental.
O que ocorre do ponto de vista psicológico no decorrer do fenômeno mediúnico? Qual o poder da sugestão?
Há necessidade de aceitação por parte do médium?
A aprendizagem facilita o desempenho do médium ou predomina o automatismo inconsciente?
Em resumo a avaliação neurológica da mediunidade tem muito a nos fornecer como material de estudo.
Nubor Orlando Facure: Formado em Medicina, com especialização em Neurologia e Neurocirurgia.  É diretor do Instituto do Cérebro de Campinas, que fundou em 1987. É conhecido no meio espírita de Campinas como pesquisador e expositor de temas da Ciência Espírita, tendo desenvolvido estudos pioneiros em Neurociência aplicada à Mediunidade.

 

Nubor Orlando Facure: Formado em Medicina, com especialização em Neurologia e Neurocirurgia.  É diretor do Instituto do Cérebro de Campinas, que fundou em 1987. É conhecido no meio espírita de Campinas como pesquisador e expositor de temas da Ciência Espírita, tendo desenvolvido estudos pioneiros em Neurociência aplicada à Mediunidade.